sábado, 7 de maio de 2022

Dia 09 - Preparação para a total Consagração




Veni Creator Spiritus

 

Veni Creator Spiritus

Mentes tuorum visita

Imple superna gratia

Quae tu creasti pectora

 

Qui diceris Paraclitus

Altissimi donum Dei

Fons vivus, ignis, caritas

Et spiritalis unctio

 

Tu septiformis munere

Digitus Paternae dexterae

Tu rite promissum Patris

Sermone ditans guttura

 

Accende lumen sensibus

Infunde amorem cordibus

Infirma nostri corporis

Virtute firmans perpeti

 

Hostem repellas longius

Pacemque dones protinus

Ductore sic te praevio

Vitemus omne noxium

 

Per te sciamus da Patrem

Noscamus atque Filium

Teque utriusque Spiritum

Credamus omni tempore

 

Deo Patri sit gloria

Et Filio qui a mortuis

Surrexit ac Paraclito

In saeculorum saecula. Amen.

 

V. Emitte Spiritum tuum et creabuntur

R. Et renovabis faciem terrae

 

Oremus. Deus qui corda fidelium Sancti Spiritus illustratione docuisti, da nobis in eodem Spiritu recta sapere et de eius semper consolatione gaudere. Per Christum Dominum nostrum. Amen.


Vinde Espírito Criador

 

Vinde, Espírito Criador

Visitai as almas dos vossos

Os corações que criastes

Enchei de graça infinita 
 
Vós, Paráclito sois chamado

Dom do Pai Celestial

Fogo, Caridade, Fonte viva

Unção dos espirituais

 

Vós dais septiforme graça;

Dedo sois da destra paterna;

Do Pai, solene promessa

Dais força da voz superna

 

Nossa razão esclarecei,

Vosso amor no peito acendei

Do nosso corpo a fraqueza

Amparai na constante virtude

 

De nós afastai o inimigo

Dai-nos a paz sem demora

Guiai-nos e evitaremos

Tudo quanto se deplora

 

Dai que Deus Pai e Seu Filho

Por vós nós bem conheçamos

E em Vós, Espírito de ambos,

Em todo tempo creiamos

 

A Deus Pai se dê a glória

E ao Filho ressuscitado

Paráclito, a vós também,

Pelos séculos dos séculos. Amém.

 

V. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado

R. E renovareis a face da terra.

 

Oremos. Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo; concedei-nos que no mesmo Espírito conheçamos o que é reto e gozemos sempre as suas consolações. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém. 


Inferno - Penas interiores

        Composição de lugar - Ver com a vista imaginativa a largura, o comprimento e a profundidade do inferno. 
        E ver a mim mesmo escorregando para ele e a Virgem Santíssima dando-me a mão, para que não caia.
        Petição - Sentimento interno da pena que sofrem os condenados no inferno a fim de que, se por minhas faltas me esquecer do amor que devo ao Eterno Senhor, ao menos o temor dos castigos me ajude a evitar o pecado. 

        I PONTO - Recordemos brevemente os tormentos que consideramos, na meditação precedente. Levando em conta os efeitos que neste mundo produzem nas almas as enfermidades e sofrimentos, que não são nem sombra dos de lá.  Ponderemos como todos eles juntos irritarão a sensibilidade do infeliz condenado. Que efeito produzirá tudo isso na sua imaginação? Tal é a força desta faculdade que muitas vezes duplica as enfermidades e chega a produzir até a morte. E que fará no inferno essa "louca da casa", exaltada não já por vãs apreensões, mas pela terrível e desesperadora realidade? Que fará todo o exército das paixões, revoltado e desenfreado, se já neste mundo dilacera muitas vezes a alma, com desesperos e ódios infernais? 
        A memória do infiel escravo de Maria lhe recordará os dias aprazíveis que, no mundo, passou sob o olhar de tão doce Senhora. Relembrará como foi ingrato, abandonando sua devoção; as pessoas que conheceu e que, por se terem conservado fiéis a Ela, gozam de Sua presença no Céu. Sua inteligência refletirá sobre a facilidade com que poderia salvar-se, e a irremediável desgraça em que se vê. A vontade estalará em ódio selvagem, contra a mais amável das criaturas. Quererá, como cão raivoso, despedaçar com seus dentes o rosário e a o escapulário que eram em outro tempo seu consolo e sua esperança. Sua língua vomitará as mais impuras blasfêmias contra a Rainha dos Anjos. Minha Mãe! Será possível que algum dia chegue a blasfemar de vós um filho que tanto vos ama?
        
        II PONTO - A mais terrível das penas é a pena do dano. Aqui não a podemos entender. Aos corações nobres e delicados, porém, pode dar uma ideia aquela eterna despedida que dá o condenado, no dia do Juízo, a todos aqueles que em sua vida amou. É uma despedida semelhante a de um pobre náufrago que estende os braços para a praia, da qual uma onda o arrebata para sempre. Entretanto, comparada com o sentimento de apartar-se de Deus, nada será então a dor de apartar-se de todas as criaturas. É preciso compreender a força que possui a vontade humana, quando concentra todas as suas energias em um único objeto, ao qual nunca se poderá unir.
        Quantos crimes cometem os homens arrebatados por uma paixão que não podem satisfazer! Se os dotes de uma criatura à qual não se podem unir, pode arrebatar o coração de tal maneira que o arrastem ao extremo desespero, que acontecerá então, quando o entendimento, livre dos obstáculos que nesta vida não lhe deixavam ver com clareza, conhecer a infinita formosura e perfeição de Deus?
        Ó formosura infinita e amor dos amores! Quero ser sempre escravo de Maria, para que Ela não me deixe separar de Vós!

        III PONTO - Triste experiência já nos ensinou que uma alma que amou a Deus por algum tempo, pode afastar-se dEle. E ainda mais, que, se a devoção à Nossa Senhora não lançou nessa alma profundas raízes, pode perdê-la e perder com ela a última tábua de salvação no naufrágio. Santo Inácio ensina que "do amor do Eterno Senhor me posso esquecer por minhas faltas". As faltas plenamente deliberadas me arrastarão facilmente, fazendo-me escorregar da tibieza ao abismo do pecado. Para não escorregar preciso agarrar-me bem ao manto de Nossa Senhora. Repetirei, portanto, mil e mil vezes: "Não me deixes, minha Mãe!" E procurarei sobretudo não a abandonar. Procurarei seguir, como fiel escravo, todas as inspirações com que me convidar a afastar-me do mundo para achegar-me a Ela.

Ave Maris Stella

 

Ave maris Stella

Dei Mater alma

Atque semper virgo

Felix caeli porta

 

Sumens illud Ave,

Gabrielis ore

Funda nos in pace

Mutans Evae nomen

 

Solve vincla reis

Profer lumen caecis

Mala nostra pelle

Bona cuncta posce

 

Monstra te esse matrem

Sumat per te preces

Qui pro nobis natus

Tulit esse tuus

 

Virgo singularis

Inter omnes mitis

Nos culpis solutos

Mites fac et castos

 

Vitam praesta puram

Iter para tutum

Ut videntes Iesum

Semper collaetemur

 

Sit laus Deo Patri

Summo Christo decus

Spiritui Sancto

Tribus honor unus. Amen.

Ave Estrela do mar

 

Ave Estrela do mar

Santa Mãe de Deus

Sempre Virgem

Feliz porta  dos Céus

 

Ó vós que ouvistes

De Gabriel a saudação

Fundai-nos na paz

Trocando o nome de Eva

 

As cadeias dos réus quebrai

E a nós, cegos, iluminai

De todo mal livrai-nos

E o bem granjeai-nos

 

Mostrai que sois mãe

Fazendo ouvir nossas preces

Aquele que, por nós nascido,

Quis ser Filho vosso

 

Virgem singular

Toda cheia de ternura

Extintos nossos pecados

Fazei-nos castos e brandos

 

Dai-nos uma vida pura

Ponde-nos em via segura

Para que, vendo a Jesus,

Sempre nos alegremos

 

Louvor para sempre a Deus Pai

E honra eterna a Cristo

E ao Espírito Santo.

Aos três um mesmo louvor. Amém.


Leituras recomendadas: 
Granada - Oración.
Santa Teresa - Vida, c. XXXII
Imitação de Cristo, L. III. c. 14.

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Nota: 
* Estas meditações foram retiradas do livro "Vida Mariana" do Pe. Nazário Pérez, SJ. 

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