Veni Creator Spiritus Veni Creator Spiritus Mentes tuorum visita Imple superna gratia Quae tu creasti pectora Qui diceris Paraclitus Altissimi donum Dei Fons vivus, ignis, caritas Et spiritalis unctio Tu septiformis munere Digitus Paternae dexterae Tu rite promissum Patris Sermone ditans guttura Accende lumen sensibus Infunde amorem cordibus Infirma nostri corporis Virtute firmans perpeti Hostem repellas longius Pacemque dones protinus Ductore sic te praevio Vitemus omne noxium Per te sciamus da Patrem Noscamus atque Filium Teque utriusque Spiritum Credamus omni tempore Deo Patri sit gloria Et Filio qui a mortuis Surrexit ac Paraclito In saeculorum saecula. Amen. V. Emitte Spiritum tuum et creabuntur R. Et renovabis faciem terrae Oremus. Deus qui corda fidelium Sancti Spiritus illustratione docuisti, da nobis in eodem Spiritu recta sapere et de eius semper consolatione gaudere. Per Christum Dominum nostrum. Amen.
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Vinde Espírito Criador Vinde, Espírito Criador Visitai as almas dos vossos Os corações que criastes Enchei de graça infinita
Vós, Paráclito sois chamado
Dom do Pai Celestial Fogo, Caridade, Fonte viva Unção dos espirituais Vós dais septiforme graça; Dedo sois da destra paterna; Do Pai, solene promessa Dais força da voz superna Nossa razão esclarecei, Vosso amor no peito acendei Do nosso corpo a fraqueza Amparai na constante virtude De nós afastai o inimigo Dai-nos a paz sem demora Guiai-nos e evitaremos Tudo quanto se deplora Dai que Deus Pai e Seu Filho Por vós nós bem conheçamos E em Vós, Espírito de ambos, Em todo tempo creiamos A Deus Pai se dê a glória E ao Filho ressuscitado Paráclito, a vós também, Pelos séculos dos séculos. Amém. V. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado R. E renovareis a face da terra. Oremos. Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo; concedei-nos que no mesmo Espírito conheçamos o que é reto e gozemos sempre as suas consolações. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
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O Inferno - Penas dos sentidos
Composição de lugar - Ver com a vista imaginativa a largura, o comprimento e a profundidade do inferno. [81]
E ver a mim mesmo escorregando para ele e a Virgem Santíssima dando-me a mão, para que não caia.
Petição - Sentimento interno da pena que sofrem os condenados no inferno a fim de que, se por minhas faltas me esquecer do amor que devo ao Eterno Senhor, ao menos o temor dos castigos me ajude a evitar o pecado.
I PONTO - Imaginar os grande fogos e as almas como em corpos ardentes. Sabemos que há pessoas que perdem os sentidos e outras que morrem de terror ao verem ou imaginarem coisas horríveis. E se, às vezes, só a suspeita delas nos faz eriçar os cabelos e tremer, que nos causará o horror daquele lago tenebroso, cheio de terríveis e espantosos castigos? Que será o considerarmos principalmente quão horrível é a figura do demônio, pois por tão terríveis semelhanças no-lo apresenta o mesmo Deus nas Sagradas Escrituras: "Ao redor de seus dentes está o temor; seu corpo é como um escudo de aço, coberto de escamas... seu estrondo é um resplendor de fogo e seus olhos se avermelham, como os arrebóis da aurora. De sua boca saem chamas, como de tochas de fogo e de suas narinas sai fumo, como de uma panela que ferve. O seu hálito faz incendiar carvões, e de sua boca sai uma chama." [82]
II PONTO - Em segundo lugar, ouvir com os ouvidos da imaginação prantos, alaridos, vozes, blasfêmias contra Cristo Nosso Senhor, contra a Virgem e contra os Santos.
Imagina-te passando por um vale muito fundo que estivesse cheio de uma infinita multidão de cativos, feridos, enfermos, e que todos gritassem cada um a seu modo. Que galé há neste mundo em que se reúnem tantos condenados maldizentes e blasfemadores?
III PONTO - Terceiro: Perceber pelo olfato, fumo, enxofre, exalações de coisas imundas e apodrecidas.
Para sentires alguma coisa desta pena, considera aquele gênero de tormentos que um crudelíssimo tirano inventou, para fazer justiça aos homens.
Tomando ele um corpo morto, o mandava estender sobre um vivo, a quem queria atormentar. E, atando-os fortemente um ao outro, os deixava assim unidos até que o morto matasse o vivo, pela hediondez e vermes que dele saiam. Se te parece horrível esse tormento, como será o que for causado pelo mau cheiro dos corpos de todos os condenados?
IV PONTO - Quarto: Sentir com o paladar coisas amargas, tais como lágrimas, tristeza, e o verme da consciência.
"Nem tampouco faltará à língua, nem ao gosto regalado o seu tormento; pois lemos no Evangelho a sede que padecia aquele rico guloso entre as chamas de seus tormentos e as vozes que dava ao Santo Patriarca [83] pedindo-lhe uma só gota de água para refrescar a língua, que tinha tão abrasada."
V PONTO - Quinto: Aplicando o meu tato ao fogo do inferno, procurar ter a sensação das chamas que abrasam as almas.
É fogo de tanto ardor e eficácia que, segundo disse Santo Agostinho, este nosso é como que pintado em comparação a ele. Este fogo atormentará não só os corpos, mas também as almas. A esta pena se juntará uma contrária, isto é, um horrível frio que não se pode comparar a nenhum dos nossos. E não somente os atormentará o fogo e o frio, como também os próprios demônios.
Fazendo um colóquio com Cristo Nosso Senhor, trazer à memória as almas que estão no inferno..., e com isto dar-lhe infinitas graças porque não me deixou nele cair.
E nenhum colóquio com Jesus Cristo será mais apropriado para o nosso fim do que a preciosa oração que se encontra no fim de O Segredo de Maria. Nela o Santo lhe dá graças pela mercê que lhe fez, com a santa escravidão, livrando-o do inferno.
Nota do Pe. Nazário - Como às pessoas já acostumadas à prática interior da santa escravidão, é fácil acontecer que, ao repetirem estas meditações não possam ter os sentimentos de temor nela indicados; podem elas, pelo contrário, sentir muita paz, por se saberem seguras, nos braços de Maria. Essas pessoas devem então deixar-se levar pelos sentimentos de amor e de confiança para com essa boa Mãe, e de zelo pela salvação das pobres almas que caem no inferno, porque não A conhecem.
(Abrimos um parênteses para transcrever aqui a oração de São Luís de Montfort, retirada do livro "O Segredo de Maria", a qual foi citada no fim do V PONTO pelo Pe. Nazário - " Meu amável Jesus, permiti que me dirija a vós para testemunhar o meu reconhecimento pela graça que me concedestes, dando-me a vossa santa Mãe pela devoção da escravidão, para ser minha advogada junto de vossa Majestade, e meu suplemento universal em minha grandíssima miséria. Ai de mim! Senhor, sou tão miserável, que sem esta boa Mãe estaria irremediavelmente perdido. Sim. Maria me é necessária junto de vós, em toda parte: necessária para vos aplacar em vossa justa cólera, pois vos tenho ofendido todos os dias; necessária, para sustar os castigos eternos de vossa justiça, que mereço; necessária para contemplar-vos, falar-vos, rogar-vos, aproximar-me de vós e vos agradar; necessária para salvar minha alma e as dos outros; necessária, em uma palavra, para fazer sempre a vossa vontade e procurar em tudo a vossa maior glória. Ah! quem me dera publicar por todo o universo esta misericórdia que tivestes para comigo! E que todo o mundo soubesse que sem Maria já estaria condenado! Pudesse eu render-vos dignas ações de graças por tão grande benefício! Maria está em mim, haec facta est mihi, oh que tesouro! Que consolo! E eu não seria, depois disso, todo dEla? Que ingratidão, meu Salvador amado! Enviai-me a morte antes que me aconteça tal desgraça: pois prefiro morrer que viver sem ser todo de Maria.
Mil e mil vezes tomei-a, com São João Evangelista ao pé da cruz, por todo o meu bem! E outras tantas vezes dei-me a Ela; mas se até agora não o fiz bem, conforme desejais, ó Jesus amado, faço-o agora como quereis que o faça, e se vedes em minha alma e em meu corpo algo que não pertença a essa Augusta Princesa, eu vos rogo que o arranqueis e o jogueis para longe de mim, pois que o que não é de Maria, não é digno de vós." )
Ave Maris Stella Ave maris Stella Dei Mater alma Atque semper virgo Felix caeli porta Sumens illud Ave, Gabrielis ore Funda nos in pace Mutans Evae nomen Solve vincla reis Profer lumen caecis Mala nostra pelle Bona cuncta posce Monstra te esse matrem Sumat per te preces Qui pro nobis natus Tulit esse tuus Virgo singularis Inter omnes mitis Nos culpis solutos Mites fac et castos Vitam praesta puram Iter para tutum Ut videntes Iesum Semper collaetemur Sit laus Deo Patri Summo Christo decus Spiritui Sancto Tribus honor unus. Amen.
| Ave Estrela do mar Ave Estrela do mar Santa Mãe de Deus Sempre Virgem Feliz porta dos Céus Ó vós que ouvistes De Gabriel a saudação Fundai-nos na paz Trocando o nome de Eva As cadeias dos réus quebrai E a nós, cegos, iluminai De todo mal livrai-nos E o bem granjeai-nos Mostrai que sois mãe Fazendo ouvir nossas preces Aquele que, por nós nascido, Quis ser Filho vosso Virgem singular Toda cheia de ternura Extintos nossos pecados Fazei-nos castos e brandos Dai-nos uma vida pura Ponde-nos em via segura Para que, vendo a Jesus, Sempre nos alegremos Louvor para sempre a Deus Pai E honra eterna a Cristo E ao Espírito Santo. Aos três um mesmo louvor. Amém.
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Leituras recomendadas:
Granada - Guia, L. I. c. 10. Oración - c. 14 - 1 e 2.
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Notas:
[81] Os pontos deste meditação foram tomados dos Exercícios de Santo Inácio, e a ampliação dos mesmos do Tratado de Oração, de Frei Luís de Granada (Meditação para a noite de sexta-feira)
[82] Jó.
[83] Lc 16.
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